A hashtag #TemerBaixaOPreçoDoFeijão está entre os
assuntos mais comentados do Twitter; produto chegou a ficar 40% mais caro este
ano
Alimento
será importado para países vizinhos do Mercosul, como Argentina, Paraguai e
Bolívia(Getty Images/VEJA)
Para baixar o preço do feijão nos supermercados, o governo federal
decidiu liberar a importação do produto de países vizinhos do Mercosul:
Argentina, Paraguai e Bolívia. O presidente em exercício Michel Temer anunciou
a decisão em seu Twitter depois que uma campanha pela redução do preço do
alimento ganhou força no microblog. A #TemerBaixaOPreçoDoFeijão está entre os
assuntos mais comentados da rede social.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),
que mede a variação nas capitais, o preço do feijão subiu 33,49% no ano até
maio. No acumulado dos últimos 12 meses até maio, a alta é de 41,62%.
Em nota, o Planalto diz que Temer fez a requisição ao ministro da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Blairo Maggi. O ministro disse
também que está sendo estudada a possibilidade de trazer o produto do México,
após a assinatura de um acordo sanitário, e da China.
Questões climáticas que resultaram na perda de praticamente todas as
safras no Centro-Oeste do Brasil ocasionaram uma queda na oferta e um aumento
na demanda, fazendo com que os preços do feijão subissem.
Tweet Michel Temer(@MichelTemer/Twitter)
Ainda segundo a nota, outra medida que está sendo tomada é de negociar
com grandes redes de supermercado para que busquem o produto onde há maior
oferta.
"Pessoalmente tenho me envolvido nas negociações com os
cerealistas, com os grandes supermercados, para que eles possam fugir do
tradicional que se faz no Brasil, e ir diretamente à fonte onde tem esse
produto e trazer. E à medida que o produto vai chegando no Brasil, nós temos
certeza que o preço cederá à medida em que o mercado for abastecido", diz
Maggi.
Estoques - Segundo o Radar On-line de
VEJA, no governo, também há uma avaliação que não é somente a sazonalidade do
grão que tem elevado os preços. Acredita-se que há produtores segurando o
estoque justamente para lucrar com a alta.
Dada a baixa durabilidade do feijão, a importação também colocaria
pressão para que estes produtores liberem seus estoques e tenham de negociar
bons preços para a venda.
(Da redação)
Postar um comentário
Blog do Paixão